O recente debate eleitoral na Band trouxe os principais candidatos à prefeitura de São Paulo para discutir temas cruciais para o futuro da cidade. Ricardo Nunes, Pablo Marçal, Tabata Amaral, José Luiz da Atena e Guilherme Boulos abordaram propostas focadas em revitalização urbana, segurança pública, turismo e transparência na gestão.
A discussão evidenciou que São Paulo, com seus 12 milhões de habitantes e 15 milhões de turistas anuais, enfrenta desafios significativos, especialmente no centro da cidade, marcado pelo abandono e pela Cracolândia. Todos os candidatos concordaram que a segurança pública é essencial para atrair investimentos e revitalizar o centro, mas divergiram nas soluções.
O programa “Novo Centro”, por exemplo, foi mencionado como uma iniciativa para revitalizar imóveis abandonados e promover a economia criativa, enquanto a criação de um órgão executivo específico foi proposta para coordenar ações contra a Cracolândia. A iluminação e a segurança foram destacadas como elementos essenciais para transformar o centro num ambiente mais seguro e atrativo para turistas e moradores.
No que diz respeito ao turismo, houve consenso de que São Paulo está subexplorado nesse setor, com comparações a cidades como Paris. Foi sugerido que um plano estratégico para o turismo e a economia criativa pode ser um motor econômico importante para a cidade.
Outro ponto central foi a saúde pública. As críticas se concentraram nas filas e na falta de médicos, levando à proposta de um “Poupa Tempo da Saúde” para melhorar o atendimento médico.
Os candidatos também destacaram a educação e o empreendedorismo como chaves para o desenvolvimento econômico. Propostas de cursos profissionalizantes para jovens foram apresentadas como uma maneira de integrar a população ao mercado de trabalho.
A transparência na gestão pública foi amplamente discutida, com críticas à atual administração por suposta má utilização de recursos e falta de clareza nas contas públicas. Todos concordaram que ouvir as demandas da população, especialmente das periferias, é fundamental para uma gestão eficiente e democrática.
O debate, apesar das divergências, reforçou a necessidade de um debate de alto nível, sem ataques pessoais, focado em propostas concretas para transformar São Paulo em uma cidade mais segura, saudável e próspera.
