Durante o Startup Summit 2024, Bruno Quick, do Sebrae, abordou o papel crucial das startups na Amazônia, destacando como a bioeconomia e as inovações tecnológicas estão transformando a região. Quick enfatizou que a participação feminina nas startups amazônicas aumentou significativamente, passando de 10% para 76% em cinco anos, o que reflete uma mudança positiva na diversidade e inclusão no empreendedorismo local.
Entre as inovações apresentadas, Quick mencionou o Aero River, um barco que “voa” a dois metros acima do rio a 170 km/h, proporcionando um transporte sustentável e eficiente. Ele também discutiu o impacto da pesquisa científica, citando estudos em moléculas de árvores brasileiras que podem tratar doenças como Parkinson e dependência química a custos mais baixos, reforçando a importância da ciência aplicada para a saúde pública.
Quick destacou que a internacionalização é uma tendência crescente entre as startups amazônicas, com 31% delas já vendendo para mercados na Europa e América do Norte. Além disso, 22% das startups na região já receberam investimentos, o que demonstra a competitividade global dessas empresas.
Outro ponto abordado foi a colaboração entre setores para acelerar o desenvolvimento de soluções inovadoras. O Sebrae está promovendo programas de inovação em outros biomas, como o Cerrado e o Pantanal, mostrando que a estratégia de inovação aberta e a integração com a educação são fundamentais para o desenvolvimento sustentável.
Quick concluiu enfatizando a importância de conectar educação e inovação para preparar as futuras gerações e destacou o programa Liga Jovem, que envolve 73 mil alunos em desafios para melhorar suas escolas e comunidades. Essa abordagem não só incentiva a criatividade, mas também prepara os jovens para enfrentar desafios sociais e ambientais complexos.
Foto: Datalogando