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sexta-feira, setembro 6, 2024
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Futuro é colaborativo entre profissionais e IA: como driblar o mito da substituição 

‘Parceria estratégica’ entre humanos e máquinas pode transformar o futuro do trabalho; estudos sobre o tema e foco nas habilidades da essência humana potencializam essa jornada

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À medida que a adesão à Inteligência Artificial (IA) cresce, a preocupação pela validade de certos cargos de trabalho também. No entanto, ainda que algumas vagas diminuam no mercado, um fator ainda sustentará a maioria dos profissionais: suas habilidades humanas. Essa é uma aposta da maioria dos executivos da América Latina — 65% dos entrevistados no estudo global da consultora TSC afirmam que criatividade e pensamento estratégico continuarão sendo uma vantagem competitiva. Assim, profissionais não devem ser desestimulados, e sim incentivados a trabalhar com a IA.

Habilidades como empatia, pensamento crítico, tomada de decisões e engenhosidade são intrinsecamente humanas e dificilmente replicáveis por inteligência artificial. É justamente isso que faz os profissionais se destacarem em meio às inovações tecnológicas, tornando-os únicos.

“A IA consegue empoderar esse potencial humano, exaltando as múltiplas qualidades das pessoas ao facilitar rotinas. Por isso, fala-se tanto em ‘futuro colaborativo’, tendência que vai beneficiar o mercado e seus talentos”

Teymour H, CEO e co-fundador da Higlobe

“A IA consegue empoderar esse potencial humano, exaltando as múltiplas qualidades das pessoas ao facilitar rotinas. Por isso, fala-se tanto em ‘futuro colaborativo’, tendência que vai beneficiar o mercado e seus talentos”, comenta Teymour H. Farman-Farmaian, CEO e co-fundador da Higlobe, fintech de pagamentos para profissionais brasileiros que trabalham remotamente para os EUA. 

Então, como driblar o mito de que essa inteligência ameaça o futuro profissional? Para Teymour, antes de tudo, é importante que as organizações incentivem a educação e conscientização dos colaboradores sobre o que é a IA, como ela impacta no segmento do trabalho e como ela pode ser aplicada. Da mesma forma, profissionais autônomos devem investir no aprendizado para fazer um uso consciente e produtivo da IA. 

Empresas devem esclarecer às equipes que não é preciso conhecimento técnico para usá-la, compreender os dados colhidos e tirar proveito dos insights. Prova disso é que 52% dos usuários “não técnicos” já usam a IA para insights corporativos, segundo relatório de tendências de 2024 da Google Cloud. Marketing e publicidade é a área “não técnica” que mais a utiliza (62%), mas dentre outras, também constam o RH (37%) e o atendimento a clientes e contas (33%).

Oferecer treinamentos, workshops e cursos contribui para os profissionais aprofundarem seu conhecimento e, assim, terem uma visão completa do que a tecnologia pode oferecer. Dessa forma, podem usá-la ao seu favor ao perder o medo do desconhecido, assimilando todas as vertentes da IA que agregam ao trabalho humano.

Outro ponto que pode ajudar profissionais a desmistificarem a ideia de que a IA vai substituí-los é que, ao atuar em tarefas rotineiras, simples, repetitivas, a ferramenta abre espaço para que eles foquem em outras demandas, e sobretudo, exponham seu real potencial e expertise em habilidades mais concretas. Isso ajuda não só no desenvolvimento pessoal, mas também no crescimento da carreira. 

“Essa oportunidade permite que eles explorem skills mais interessantes e úteis aos negócios, colocando a IA em posição de ferramenta propulsora, e não uma substituta. Tal feito pode auxiliar no seu destaque no trabalho e na evolução do desempenho profissional”, comenta o CEO da fintech. “Com isso, as empresas também têm a missão de observar e valorizar as ideias e conquistas dos colaboradores, sem influência da inteligência artificial”, acrescenta.

Em contrapartida, a IA criará novas demandas no mercado, sejam elas novas posições ou vagas já existentes, porém mais requisitadas. As organizações vão precisar de especialistas em aprendizado de máquina, análise de dados e segurança de dados, por exemplo. Assim, vagas como cientista de dados, desenvolvedor de chatbot, especialista em ética de IA e engenheiros são promissoras para os próximos anos.

Culturas que promovem a colaboração de profissionais com a IA serão o destino do futuro do trabalho, defende Teymour. “Levar esses pontos em consideração pode fazer toda a diferença. Juntar o humano com o computacional, e a criatividade com eficiência, é a receita para negócios alavancarem em uma era automatizada e profissionais subirem a escada corporativa com sucesso,” complementa.

Sobre a Higlobe

A Higlobe, Inc. é uma empresa de tecnologia financeira que veio revolucionar o mundo dos pagamentos internacionais. Foi fundada em 2020 por Teymour H. Farman-Farmaian e Jeff Bolton, que usaram suas experiências globais para construir uma solução de transferência de pagamento internacional com operações rápidas e sem taxas de transação. Os investidores da Higlobe incluemBattery Ventures, TTV Capital, FjLabs, Reciprocal Ventures, Raptor Group e o empresário Gokul Rajaram.

Fonte: NoAr

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