Neste último bloco do debate entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo veio à tona uma variedade de temas cruciais, com destaque para corrupção, segurança, educação, e saúde pública. Durante o encontro, ataques pessoais e acusações de corrupção marcaram a retórica, evidenciando a tensão entre os candidatos.
Educação foi amplamente discutida, sendo vista como a chave para resolver problemas sociais, como a segurança. O candidato Pablo Marçal afirmou que “a educação vai economizar na questão de segurança”, ressaltando a importância do investimento no ensino como forma de prevenção à criminalidade.
A segurança também ocupou um espaço significativo nas discussões. Propostas para aumentar a presença da Guarda Civil Metropolitana foram sugeridas, mas houve consenso de que a segurança pública não pode ser tratada apenas com o aumento de efetivo, mas deve ser acompanhada de políticas sociais integradas.
Outro ponto de discórdia foi a privatização de serviços públicos, como os cemitérios, que gerou indignação entre os candidatos. O candidato José Luiz da Atena ironizou a proposta, afirmando que “a concessão dos cemitérios é de morrer”. A crítica à privatização foi acompanhada de preocupações sobre a transparência na gestão pública e o uso de recursos públicos, considerados fundamentais para restaurar a confiança da população.
Saúde pública foi outro tema central, com críticas às longas filas de espera para exames e atendimento. Dados revelaram um aumento de 70% na fila para exames durante a gestão atual, levantando debates sobre a necessidade de maior investimento em infraestrutura e serviços de saúde.
A polarização política foi alvo de críticas, com candidatos se posicionando como independentes e enfatizando a necessidade de um diálogo aberto e respeitoso com a população. Guilherme Boulos destacou que “São Paulo precisa de mudança”, sugerindo que a cidade requer um governo comprometido com as realidades das periferias e a inclusão social.
O debate também abordou a importância das áreas verdes e do meio ambiente, com propostas para aumentar a cobertura vegetal na cidade. Além disso, a saúde mental e o tratamento de dependentes químicos foram mencionados como questões importantes que necessitam de mais atenção.
Ao final, ficou evidente que a educação é vista como um investimento que pode reduzir custos em outras áreas, como saúde e segurança, sendo considerada a chave para transformar São Paulo e promover oportunidades para todos.