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terça-feira, setembro 10, 2024
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Pesquisadores suecos desenvolvem nanorrobôs para combater célula cancerígena

Avanço significativo na luta contra o câncer eliminou células cancerígenas em camundongos, conforme publicado no periódico Nature Nanotechnology.

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Pesquisadores do Karolinska Institutet desenvolveram nanorrobôs capazes de eliminar células cancerígenas em camundongos.

Os cientistas já haviam criado estruturas que organizam receptores de morte na superfície das células, levando à sua destruição. A nova abordagem envolve a exibição de seis peptídeos em um padrão hexagonal, formando uma arma letal. “Esse nanopadrão hexagonal de peptídeos se torna uma arma letal”, explica o professor Björn Högberg, líder do estudo.

Para garantir que apenas células cancerígenas sejam afetadas, os cientistas esconderam a arma dentro de uma nanoestrutura de DNA, ativada somente no microambiente do tumor. “Se administrado como uma droga, ele mataria células indiscriminadamente. Então, escondemos a arma em uma nanoestrutura que só é ativada nas condições encontradas ao redor de um tumor sólido”, esclarece Högberg.

Se administrado como uma droga, ele mataria células indiscriminadamente. Então, escondemos a arma em uma nanoestrutura que só é ativada nas condições encontradas ao redor de um tumor sólido

Björn Högberg

A técnica, conhecida como origami de DNA, foi utilizada para criar um “interruptor de segurança” que se ativa em condições específicas, como o baixo pH do microambiente ácido ao redor das células cancerígenas. Em testes de laboratório, a arma peptídica permaneceu inativa em pH normal de 7,4, mas causou destruição celular quando o pH caiu para 6,5.

Os resultados em camundongos com tumores de câncer de mama foram promissores, mostrando uma redução de 70% no crescimento do tumor em comparação aos camundongos que receberam uma versão inativa do nanorrobô. “Agora precisamos investigar se isso funciona em modelos de câncer mais avançados que se assemelham mais à doença humana real”, afirma Yang Wang, primeiro autor do estudo. “Também precisamos descobrir quais efeitos colaterais o método tem antes que ele possa ser testado em humanos.”

Os próximos passos incluem tornar o nanorrobô ainda mais direcionado, adicionando proteínas ou peptídeos que se liguem especificamente a certos tipos de câncer, aumentando assim sua eficácia e precisão.

Referência do periódico

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