A inteligência artificial corporativa está rapidamente se tornando um componente essencial para empresas que buscam manter sua competitividade na era digital. Marco Santos, especialista da Aquarela, enfatiza que essa tecnologia não é apenas uma ferramenta adicional, mas uma verdadeira transformação no modo como os negócios são conduzidos.
Durante a conversa, Santos destacou que a IA corporativa está em um estágio de evolução ilustrado pelo Hype Cycle do Gartner, que mapeia o desenvolvimento das tecnologias emergentes. Ele explicou que a IA é definida como a “automação do comportamento inteligente”, e que seu impacto nas empresas será comparável ao da energia elétrica: “A IA corporativa é como a energia elétrica, é indispensável.”
“A IA corporativa é como a energia elétrica, é indispensável.”
A adoção de IA nas empresas já não é mais opcional. Santos foi categórico: “As empresas que não entrarem nessa, estão fadadas a desaparecer.” Ele ressaltou que a IA precisa estar integrada ao core business, discutida no mais alto nível da organização. “A IA deve ser uma estratégia pensada no conselho da empresa”, afirmou, sugerindo que uma abordagem superficial pode comprometer o sucesso.
A gestão de IA também precisa ser conduzida com extremo cuidado, com uma visão de longo prazo e uma abordagem ética. Santos mencionou que a implementação de IA deve ser acompanhada por uma gestão de compliance rigorosa para garantir que a tecnologia esteja alinhada com os valores da empresa. “A gestão de IA deve incluir testes éticos para garantir alinhamento com os valores corporativos”, destacou.
Além disso, a integração de IA com os sistemas existentes deve ser bem planejada. “A integração de IA com sistemas existentes deve ser cuidadosamente planejada”, disse Santos, apontando que a falta de uma estratégia clara pode levar a falhas na implementação. Ele também mencionou a importância de backups específicos para os sistemas de IA, garantindo a preservação dos aprendizados ao longo do tempo.
Impactos econômicos também foram abordados, com Santos apontando que a adoção de IA pode influenciar diretamente o EBITDA das empresas e até o PIB do país. “A IA corporativa pode impactar diretamente o EBITDA e o PIB do país”, afirmou, destacando o poder transformador dessa tecnologia em diversos setores.
“A IA corporativa pode impactar diretamente o EBITDA e o PIB do país”
No contexto da cultura organizacional, Santos enfatizou a importância da aceitação interna para o sucesso da implementação de IA. Ele alertou que as empresas devem promover uma cultura que valorize a inovação e esteja aberta às mudanças trazidas pela IA. “A aceitação interna e a cultura organizacional são cruciais para a implementação de IA”, explicou.
Por fim, Marco Santos sublinhou que a inteligência artificial corporativa deve ser vista como uma nova forma de fazer negócios, e não apenas como mais um sistema a ser implementado. “A IA deve ser vista como uma nova forma de fazer negócios”, concluiu, reforçando que as empresas precisam abraçar essa tecnologia de maneira estratégica e integrada para sobreviverem e prosperarem na era digital.